e eu que pensei que a aula de Voz nos ensinaria técnicas de canto... Ei! Estou no curso de Artes Cênicas. Aos entendidos: "Acorda, garota!"
Sim! Nesta aula também faltei. Mas morri de sede dela. É para isso que serve a união entre o amor ao que estuda e um grupo de whatsapp da turma da faculdade.
Não é tão convincente escrever sobre uma aula que não se assistiu. Mas também não quero convencer aos meus leitores ou a mim mesmo disso, até porque existe uma verdade: aquela que brotou em mim a partir do material produzido na aula.
Apenas sons! Gritar, gemer, imitar... Construir, mais tarde, uma partitura de voz. Dar sentido, contexto, locação, identidade àqueles absurdos vocais. Ouvia-se uma família de macacos, um monstro infernal - suponho - que se rastejava, um estupro cruel... pouco se via no estúdio com as luzes apagadas. E por esse motivo, pouco consigo expressar, no entanto, ouvindo os comentários (do dito grupo) tenho certeza de que o que foi vivido está no âmbito do intenso, do animalesco, do absurdo, e como li, do restaurador, do vivificante, do alívio, do terapêutico.
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