quarta-feira, 6 de abril de 2016

DA SAGA "ABERTURA DE PROCESSOS" - 1º CAPÍTULO

Brainstorm para "Jogos Teatrais". Uma verdadeira "tempestade de ideias", de muitas ideias. Foi empolgante!

foto: João Victor Azeredo

Ao longo desse mergulho intenso e implume no curso de Artes Cênicas produzimos muitos materiais, cenas, partituras vocais, corporais e mentais; introjetamos alguns conceitos básicos da teoria do teatro, desenvolvemos repertórios internos e externos, nos apropriamos de diversos conteúdos e dispositivos que nos dão no mínimo coragem para "mostrarmos a cara". A Abertura de Processos é exatamente isso. Temos 6 encontros de cada disciplina prática para preparar nossas performances, portanto, espero que os capítulos da saga "Abertura de Processos" sejam tão ricos quanto toda a experiência até agora vivenciada. 

       Esclarecendo melhor... em Jogos precisamos elaborar cenas a partir de uma estrutura: QUEM, ONDE, O QUÊ mais as regras, que podem ser várias simultaneamente, o que acaba culminando no cômico, não é uma obrigatoriedade o humor, mas ás águas correm para essa margem. De fevereiro até agora temos um repertório considerável de cenas e é isso que vamos apresentar para esta disciplina. 

      A ideia era selecionar cenas que coubesse numa mesma narrativa, seguindo uma linearidade dramática.

     E para que essa construção seja nossa, nada mais democrático que uma tempestade de ideias, ideias de todos, muitos pontos de vista, críticas, ressalvas, agregamentos, acréscimos, enfim, tudo que vier à mente é válido. Nos reunimos lá no anfiteatro todos numa ciranda e começamos até o último minuto da aula.

     Acho que exagerei na minha empolgação. Eu realmente acho o ato criativo libidinoso, empolgante, visceral. Tantas ideias entranhando, 
se recortando, se costurando, se quebrando, se emendando para construir o clichê mais cabível: a colcha de retalhos. 

      Ora começamos do final para o início, o mais defendido teoricamente, segundo nossa professora, ora começamos do começo. "Começamos do começo" aqui não é redundante porque foi intencional e com objetivo de ironizar um pouco. Só para descontrair. 

     Ainda não há tanta coisa determinada, na verdade, há registro e uma organização prévia das ideias, mas nada é determinante. Mas tudo gira em torno de uma bendita cadeira. A CADEIRA, a grande causadora de todos os males. 

     Que venha o próximo capítulo! 

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